“mas
posso dizer que estou bem. Você aí e eu aqui. Provavelmente nunca mais nos
veremos. Nunca mais nem sequer nos falaremos. Não há mais mágoas. E hoje,
depois do tempo ter sarado tanta coisa, eu, refletindo sobre o que passou, posso
dizer que não te esqueci (e que talvez isso nunca aconteça), mas penso que não
é mais de você que sinto falta. Minha saudade é unicamente do que poderia ter
sido.”
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
La pluei
Ainda a tarde ventou. Corri pra área a fim de sentir o vento forte no meu rosto. Abri o portão, mirei no rio, agora de correnteza selvagem. Pensei automaticamente na tempestade que poderia estar por vir. Não veio, mas imaginei postes caindo, árvores cortadas ao meio por raios nunca antes vistos nessa cidade. Também vi casas destelhadas e gente nas ruas, correndo pra debaixo de marquises tentado fugir da chuva. A chuva não veio. Ela não apareceu. Enganou a todos. A mim especialmente que a espero todo dia, que gosto de vê-la e gosto de escutá-la.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Hoje são 05 de Janeiro de 2015. Já
é mais de meia noite. Eu uso uma camisa azul e um short preto. Minha barba
nunca ficou tão espessa. Tenho uma pulseira com cores jamaicanas enrolada no
punho esquerdo. Acabei de comer um sanduiche. Amanhã ao que parece as pessoas
começam a trabalhar. Um rato meio ébrio apareceu por aqui. Não consegui mata-lo.
O fio do ventilador é muito curto e não consigo liga-lo. Tem muriçocas me
picando. Seis mulheres vieram me ver. Há uma indiferença minha. Eu tenho planos
pra esse ano. Tenho medo de fracassar. Estou refletindo no que passou. Digo
mentalmente “Não acredito!”. Há uma lista de coisas pra fazer. Não quero
elencar. No Whatsapp, vejo que a última visualização foi às 00:17. Ainda
acordado? Meu amigo já retornou pra casa. Meu outro amigo não pude levar pra
comer sanduiche. Minha irmã chegou. Sorrimos. Eu vou dormir.
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