Ainda a tarde ventou. Corri pra área a fim de sentir o vento forte no meu rosto. Abri o portão, mirei no rio, agora de correnteza selvagem. Pensei automaticamente na tempestade que poderia estar por vir. Não veio, mas imaginei postes caindo, árvores cortadas ao meio por raios nunca antes vistos nessa cidade. Também vi casas destelhadas e gente nas ruas, correndo pra debaixo de marquises tentado fugir da chuva. A chuva não veio. Ela não apareceu. Enganou a todos. A mim especialmente que a espero todo dia, que gosto de vê-la e gosto de escutá-la.
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